terça-feira, 15 de maio de 2012

A Alegria de um Anjo - HOMENAGEM


Homenagem a Cicélio Sales Rocha, In Memoriam, na ocasião da sua missa de sétimo dia (14/05/2012).  


Os ventos da Serra que em outros momentos, tanta alegria nos trouxe, desta vez as levou consigo. Passou para lá, para cá, mas como num suto de egoísmo nem lembrou que ainda estávamos aqui, que o esperávamos ansiosamente, e, como se não bastasse, num toque sutil, no mais leve sopro, acabou por levar consigo a que possuíamos.

E agora, como viver sem você, “Alegria”? Você ainda não percebeu a falta que vai fazer? Ah alegria, você está deixando muitas lembranças... Maravilhosas lembranças! Pra ser sincero, esse é o único tipo de lembrança que alguém como você poderia proporcionar, não é verdade?... Maravilhosas, nada menos que isso. O problema agora, é que todas as vezes que as trouxermos à nossa memória, estaremos nos confrontando com uma intrusa inconveniente que não hesitará em nos macularmos, fazer doer nossas almas. 


“Alegria”, como ficaremos sem suas brincadeiras? Como serão os domingos lá em casa? E os dias na sua? E se não nos acostumarmos sem sua rotina e acordarmos todos os dias exatamente no momento em que você estaria se pondo de pé para sua lida diária? Se nos pegarmos contando com você para mais um momento de descontração ou para pedir-lhe um conselho? Lembra-se daquele sobrinho, que se dizia jogar futebol e que você, incrédulo, falava que queria vê-lo fazer, ou mesmo fazê-lo com ele? Duas crianças, era assim que você e Vanda mais pareciam quando em suas brincadeiras, além disso, sempre se dizia ser o melhor em tudo, e talvez fosse mesmo, até quando queria dar um nome carinhoso a alguém o fazia com maestria. Quem hoje não chama o REJO de REJO? Pois é, antigamente o REJO era REGI, e isso mudou por uma das suas graças. Então, como se acostumar com o vazio que está sendo deixado por você?

São tantas as incertezas permeando os nossos corações, que, a cada dia, a angústia parece tomar, ainda mais, conta de nós. Porém, sabemos que não seria nada agradável para você, saber, ver ou ouvir, a qual situação de fraqueza se encontramos, pois apesar de tudo, o que você mais queria era ver a sua família, e todos os que estavam a sua volta, felizes. Assim, se explica a sua personalidade, um poço de felicidade, esbanjada a todo momento para contagiar quem estivesse em seu entorno. Talvez, você acreditasse que essa seria a melhor maneira de transformar os seus, fazê-los melhor, desta forma, concluímos que sua vida inteira foi dedicada ao seu próximo. Mas como pode alguém passar todos os seus dias pensando em outra pessoa que não seja ela mesma? É incrível, mas é assim mesmo que deve ser visto, pois, quantas vezes, mesmo sem querer, mesmo por um mínimo instante, um coração possivelmente amargurado, doído ou mesmo em prantos não foi acalmado por um simples sorriso seu? Se é impossível uma coisa dessas não sei, talvez seja mesmo, para nós mortais. Não para anjos, sim porque, só os anjos agem assim e só eles tem uma permanência tão curta entre nós.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

“Do Anoitecer a Paisagem”

 Fotos – Por Dedé Cavalcante 

 

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Fim de tarde F. Cavalcante Caririaçu OKDT


Por do Sol.
O beijo de fim do dia  dado pelo astro rei à nossa terra.
< vista noturna F. Cavalcante Caririaçu OKDT



À Noite. Visão noturna da Serra de São Pedro: esplêndida.

Luz da lua cidade F. Cavalcante Caririaçu OKDT





Luz da Lua. Visão privilegiada do astro de um ponto da nossa cidade.
Pôr do sol Sitio Caboclo F. Cavalcante Caririaçu OKDT



Nuvens e Raios. Céu do Sítio Caboclo tocado pelo intenso alaranjado do sol.
pôr do sol sitiocaboclo 02062012



À Tardinha. Sol no campo, intenso e agraciador - Sítio Caboclo.
festa de S. Pedro F. Cavalcante Caririaçu OKDT
Pirotécnico. Queima de Fogos na última noite da Festa de São Pedro 2012, dia 29 de Junho.
Vista do Sitio Flor F. Cavalcante Caririaçu OKDT


Do Auto. Visão da cidade de Juazeiro do Norte a partir  do sítio Flor – Caririaçu

 




  • Fotos publicadas sob concentimento do autor, a quem deixo os Meus Sinceros Agradecimentos;

  • Todos os direitos estão reservados ao mesmo;

  • Contato Dedé Cavalcante (No facebook), ou acessem o blog www.lainnois.blogspot.com.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um Registro Importante

Hoje, quero aqui, abrir um parêntese em observância aos 15 anos do grupo de jovens Juventude Mensageira da Paz - JMP, inteirados neste dia 04 de Maio de 2012. 

Rebento das comunidades do Sítio São Paulo, Sales e vizinhas, o JMP, exerce um papel muito importante na formação da juventude, no que tange a aspectos sociais, culturais e religiosos, contribuindo assim, em muito, com a comunidade na qual está inserido.  

"O que é bom dura pouco!". Este célebre ditado popular, se ainda não o feito, foi, desta vez, contrariado por um simples grupo de pessoas e sua ideia, simples ideia, tão simples, que já perdura por uma década e meia, atravessou gerações e foi a propulsora para tantas realizações. Daí, conclui-se, que a simplicidade não é, com certeza, sinônimo de fragilidade, mas sim, uma maneira sintetizada de se fazer com qualidade, usando da criatividade e sendo sempre muito objetivo.  Ora, são das mais simples ideias que surgem as grandes conquistas, isso porque, de tão singelas, elas se tornam lapidáveis, maleáveis e tão flexíveis que nem o próprio tempo consegue detê-las, já que a qualquer mudança externa ela está sempre pronta a ser moldada, tomando assim, novos rumos com destino a perpetualização. É desta forma que compreendo a trajetória do JMP, hora a todo vapor, hora adormecido (o que não deixa de ser normal!), mas sempre regido por suas ideias simples e pelo prazer de fazer da melhor forma.

Uma ideia colocada em prática

Como exemplo das citadas contribuições deste grupo para as suas comunidades, deixo à disposição algumas fotos dos anos de 2006, 2007 e 2008 quando foi encenada a Paixão de Cristo. Esta foi descrita da seguinte forma por Raimundo Sales, atual coordenador, através de e-mail.

"Este evento iniciou em 2004 e se encerrou em 2009, realizado anualmente na semana santa, contava com a participação de todos os membros do Grupo e de pessoas da comunidade. Trazia grande número de pessoas das comunidades vizinhas e outras para celebrar a trajetória de vida, sofrimento, morte e ressurreição de Cristo. Teatro ao ar livre, com efeitos produzidos com materiais simples, porém dava brilho e qualidade à apresentação."